terça-feira, 6 de setembro de 2011

A linguagem esquecida


E se ele não existe?
Há um ano ele deixou os livros na portaria do prédio
No pacote um bilhete com um nome e um número: 12
Há um ano analiso essa letra
Quem é?
Nunca me canso de refletir
Era dia 28.08
Dia em que nasci
Como seria ele?
A mesma coisa:
Nasceu
Casou
Pessoa famosa
Grande biólogo marinho?
E por ai afora
Ou talvez ele prefira
Que fale sobre suas qualidades pessoais
A sua generosidade
O seu bom coração
A sua extraordinária
Tranquilidade de espirito.
(Mlailin)

“Sombra da minha sombra, doce e calma
Sou a quimera da tua alma
E, sem viver ando a viver contigo...
Deixa-me andar assim no teu caminho
Por toda a vida, amor, devagarinho...” 
(Florbela Espanca)

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